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O consumo diário de cigarros é uma das maiores ameaças à saúde, um vício silencioso que vai muito além da dependência química. Dados médicos alertam que um fumante ativo pode ter uma redução de até 20 anos em sua expectativa de vida devido às graves doenças associadas ao hábito.
O tabagismo está diretamente ligado a 85% dos casos de câncer de pulmão, mas os riscos não param aí. O cirurgião oncológico Wagner Barcelos ressalta que o vício também provoca bronquite crônica, enfisema, infarto e derrame. A dependência física da nicotina, que gera sensações de prazer e euforia, faz com que muitos fumantes utilizem o cigarro como uma válvula de escape para o estresse e problemas emocionais.
Os impactos se estendem também aos fumantes passivos, que podem sofrer com o mesmo impacto nocivo. Como alerta, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia lista uma série de complicações graves geradas pelo consumo de tabaco, incluindo impotência sexual, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias, osteoporose e trombose.
A lista também aponta consequências que afetam a qualidade de vida, como redução do desempenho desportivo, cabelos fracos, pele seca, redução do paladar e do olfato, e envelhecimento precoce.
A interrupção do vício, no entanto, traz benefícios rápidos e significativos. De acordo com o especialista, quanto antes a pessoa decide parar de fumar, maiores são as chances de recuperar a saúde. Em poucas semanas, há melhora na respiração e na circulação sanguínea. Com o tempo, o risco de infarto e câncer de pulmão cai de forma expressiva. Parar de fumar, conclui Barcelos, é um passo importante e um desafio para a saúde pública.
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