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Na correria do dia a dia, motociclistas e entregadores enfrentam sol, chuva e trânsito intenso para garantir que produtos e serviços cheguem rápido aos clientes. Lane Campos é uma das centenas de profissionais que vivem essa realidade em Porto Velho. Além de motogirl, ela é empreendedora e dona de um salão de beleza, conciliando atendimentos com entregas a todo momento.
"É um cliente ligando, alguém fazendo pedido... e o grande problema é que não somos respeitados", desabafa Lane. A falta de reconhecimento e os riscos no trânsito são desafios constantes para a categoria.
Vagner Eufrásio, presidente de uma associação que representa mais de 800 motoboys na capital, conhece bem essas dificuldades. Ele pede mais apoio das autoridades para melhorar as condições de trabalho. "Hoje estamos pedindo a faixa azul", afirma, referindo-se a medidas que poderiam facilitar a mobilidade dos profissionais.
Projetos de lei para regulamentar a atividade e conceder benefícios aos motociclistas estão em discussão no Brasil. Em Rondônia, uma proposta chegou à Assembleia Legislativa no ano passado, mas não avançou. "Eu tenho esperança de que algo mude por nós", diz Eufrásio.
Enquanto as mudanças não acontecem, esses profissionais seguem movimentando a economia, enfrentando jornadas exaustivas, baixa valorização e os perigos das ruas - muitas vezes sem o respeito que merecem.
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