Carros populares terão IPI zero; saiba os modelos e quando medida começa a valer

Os carros de modelo 1.0, também conhecidos como carros populares que podem ser movidos tanto a gasolina quanto a etanol, não vão mais pagar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida foi anunciada na tarde desta quinta-feira (10) pelo governo federal, que anunciou a isenção como parte do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

A redução do IPI deve impactar 60% dos veículos comercializados no Brasil, com base no número de carros vendidos em 2024, com impacto fiscal zero. Com a mudança, a alíquota do imposto é zerado, o que deve gerar economia de 7% no valor do automóvel. O benefício é válido até o final de 2026 e contempla carros mais leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam requisitos de reciclabilidade e segurança.

Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83g de CO? por quilômetro; conter mais de 80% de materiais recicláveis; ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem); e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto.

A medida só passa a valer após o credenciamento das montadoras. Segundo o governo federal, elas devem fazer a solicitação junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Após a análise e aprovação, uma portaria será publicada com a lista dos modelos aptos a receber o desconto integral.

Depois que a portaria for publicada, as montadoras e concessionárias já poderão vender os carros com o desconto. Em levantamento, o site identificou alguns dos modelos que devem ser beneficiados pela medida.

Confira abaixo alguns dos carros que devem ter o IPI zerado:

1) Fiat Mobi

2) Chevrolet Ônix LT

3) Renault Kwid

4) Chevrolet Ônix MT

5) Volkswagen Polo

6) Fiat Argo

7) Citroën C3

Para os demais veículos, o governo federal estabeleceu um novo sistema de cálculo do IPI, que entra em vigor em 90 dias. A nova tabela parte de uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos. Veículos com melhores indicadores receberão bônus (descontos no imposto), enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo

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