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Profissionais da área da saúde de Rondônia entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (2), impactando as unidades estaduais. A paralisação, que teve início após assembleia realizada na última sexta-feira (29), envolve os principais sindicatos do setor: o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero), o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia (Sinderon) e o Sindicato dos Trabalhadores Administrativos do Estado de Rondônia.
A principal concentração dos manifestantes ocorreu em frente ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho (RO). Os trabalhadores expressam descontentamento com as condições de trabalho, buscam valorização profissional e exigem um atendimento digno e de qualidade para a população.
Os sindicatos pedem uma contraproposta de reajuste salarial por parte do Governo do Estado e demandam que o percentual do orçamento destinado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) seja ampliado de 12,3% para 17%.
Para minimizar os impactos na população, foram definidos critérios específicos para o funcionamento dos serviços durante a greve. Confira quais são:
Os representantes dos trabalhadores afirmam que buscam o diálogo com o Governo do Estado para encontrar uma solução para as demandas apresentadas.
Nota oficial da Sesau:
"A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) informa que instituiu um Comitê de Acompanhamento e Negociação de Greve, com a finalidade de reduzir impactos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Comitê é formado por gestores das unidades hospitalares estaduais, pela gestão da Sesau e por representantes de órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
Foi elaborada a Instrução Normativa n° 12/20251 Sesau/Ditec, que define medidas para assegurar a continuidade dos atendimentos de urgência e emergência, além dos serviços essenciais, como hemodiálise, tratamentos oncológicos, acompanhamento de doenças crônicas, pré-natal de alto risco e outros em condições semelhantes.
A Sesau reconhece a legalidade do movimento grevista, nos termos da Lei n° 7.783/1989, e mantém diálogo permanente com as categorias profissionais, visando conciliar os direitos dos trabalhadores com a proteção dos usuários do SUS."
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