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A síndrome da pressa, também chamada de "doença da pressa", é um padrão de comportamento caracterizado pela sensação permanente de urgência e pela necessidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, muitas vezes negligenciando o presente. O problema, que afeta milhares de brasileiros, está ligado a fatores como pressão profissional, cultura do imediatismo e busca incessante por produtividade.
Funcionária pública, Sarlete Souza descreve seu dia a dia como um "corre-corre" constante. Já Edilucia Silva, dona de casa, relata que se dedica integralmente ao trabalho, mesmo buscando aproveitar o tempo. Em contraste, a pensionista Maria Cleuza, após anos de agitação, hoje prioriza a calma.
Segundo a psicóloga Eusa Belotti, o comportamento acelerado tem elevado casos de ansiedade, depressão e baixa autoestima, além de prejudicar relacionamentos. Entre os sintomas da síndrome estão:
Hiperatividade: necessidade de sempre estar ocupado.
Irritabilidade: frustração com quem não acompanha o ritmo.
Dificuldade de concentração: incapacidade de focar em uma tarefa.
Problemas de sono: mente agitada atrapalha o descanso.
As consequências incluem riscos de doenças cardíacas, gastrite, dores de cabeça e estresse crônico, além da sensação de que o tempo passa rápido demais.
Reconhecimento e mudança
Identificar os sinais é o primeiro passo para buscar equilíbrio. "Atualmente atendo muitos pacientes que precisam de acompanhamento para evitar medicação", afirma Belotti. A síndrome, ainda pouco discutida, exige atenção para não comprometer a qualidade de vida.
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