Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
Comunidades indígenas de Humaitá, no sul do Amazonas, estiveram em frente ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho nesta quarta-feira (21) em busca de diálogo com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). O órgão é responsável pela promoção da saúde e bem-estar dos povos indígenas da região, que inclui 216 aldeias e 52 etnias.
Representantes das etnias Tenharim, Parintintin e Jiahuy realizaram uma manifestação pacífica para denunciar a falta de insumos médicos, estrutura adequada e combustível para o transporte de atendimentos. Auricélia Tenharim, que vive nas mediações da Transamazônica (BR-230), afirmou que a mobilização é uma resposta às dificuldades enfrentadas nas comunidades.
Plano de Saúde ainda não foi implementado
Domingos Parintintin destacou que existe um Plano Distrital de Saúde Indígena (PDSI) elaborado para melhorar a assistência e promover autonomia aos profissionais de saúde. No entanto, o projeto, construído com base nas demandas das comunidades, ainda não foi assinado. Enquanto isso, os indígenas enfrentam surtos de doenças como malária e gripe, com atendimento precário em casas de apoio montadas nas aldeias.
Os manifestantes aguardam uma resposta do secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba, que até o momento não se pronunciou sobre as reivindicações.
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