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Influencer golpista com 1 mi de seguidores deixa filho sujo de fezes

Ema ação para apurar fraudes em vendas on-line, o filho da mulher foi encontrado sozinho em um apartamento tomado por comida e fezes


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Influencer golpista com 1 mi de seguidores deixa filho sujo de fezes

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Uma influenciadora digital do Espírito Santo (ES), identificada como Gabriele Santos Silva, foi presa pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) por maus-tratos ao filho de 10 anos. A detenção ocorreu na manhã dessa quinta-feira (10/7) durante operação deflagrada para apurar golpes aplicados pela mulher por meio de um site de vendas de tênis.

Durante a ação da Polícia Civil e do Procon (RJ), o filho da mulher, que se identifica nas redes sociais como "MC Gaby" e tem mais de 1 milhão de seguidores, foi encontrado sozinho em um apartamento no Rio de Janeiro. O local em que a criança estava apresentava condições insalubres.

Apesar de morar em Vilha Velha (ES), a empresa de e-commerce que a influenciadora mantinha com um irmão utilizava endereços no Rio, um em Nova Friburgo, na Região Serrana, e em São Fidélis, no Norte Fluminense.

Os endereços eram utilizados pela quadrilha como registro de para dar suposta veracidade à fraude e enganar consumidor.

A mulher foi presa no RJ no momento em que chegou de uma boate — ela quis levar seu cachorro de estimação para a delegacia. Ela teria deixado a criança sozinha para ir à festa.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública do RJ, o imóvel estava tomado por sujeira, com fezes de cachorro e comida velha espalhada pelo chão, em meio a peças de roupas e brinquedos.

Após encontrarem a criança, as equipes acionaram o conselho tutelar, que constatou a situação de maus-tratos.

Gabriele e seu irmão, o tio da criança, foram presos em flagrante e responderão pelos crimes de maus-tratos, cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão.

Fraudes

A investigação que culminou na operação constatou que Gabriele vendia produtos na internet que não eram entregues aos compradores, ou eram entregues em versões falsificadas e até usadas.

A empresa acumula mais de 700 denúncias em plataformas de reclamação e no Procon. Segundo a polícia, a fraude fez cerca de 100 vítimas somente no Rio de Janeiro.

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