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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) denunciou e obteve a condenação de um fisioterapeuta de Ariquemes por crime de violação sexual mediante fraude. O caso ocorreu em uma clínica particular do município, onde o profissional, aproveitando-se de sua posição, cometeu atos libidinosos contra uma paciente de 18 anos, que acreditava estar passando por um procedimento terapêutico legítimo.
De acordo com a decisão judicial, o fisioterapeuta utilizou a confiança e a vulnerabilidade da vítima, que já havia realizado duas sessões de fisioterapia com ele, para praticar o crime. O MPRO destacou o desequilíbrio de poder na relação profissional-paciente, em que o acusado, detentor de conhecimento técnico, abusou da confiança depositada pela vítima.
O réu foi condenado a 2 anos e 11 meses de reclusão, a serem cumpridos em regime aberto, além de ter direitos interditados temporariamente, incluindo a proibição de exercer a profissão de fisioterapeuta. A pena também inclui prestação de serviços à comunidade. O caso foi acompanhado pela 7ª Promotoria de Justiça de Ariquemes, sob a responsabilidade da Promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta.
O crime foi descoberto após o fisioterapeuta enviar mensagens privadas à vítima em uma rede social, convidando-a para uma reavaliação no consultório. A abordagem ocorreu após a jovem publicar que estava sentindo dores. O MPRO reforça que o crime de violação sexual mediante fraude ocorre quando o agente utiliza artifícios para enganar a vítima e obter vantagem sexual.
A instituição ressaltou a importância da denúncia para que casos semelhantes sejam investigados e punidos, garantindo a proteção dos direitos das vítimas de crimes sexuais.
Diário da Amazônia