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Imagine descobrir que uma pedra gigante vinda do espaço pode estar passando de raspão nesse momento no nosso planeta. É o que acontece frequentemente: asteroides de tamanhos variados circulam pelo Sistema Solar e chegam bem perto da Terra. Para detectar qualquer tipo de ameaça de colisão ao nosso planeta, a Nasa monitora constantemente cada movimento de algumas rochas perdidas por aí.
A agência governamental americana acompanha diversos objetos astronômicos no espaço, mas para serem classificados como "potencialmente perigosos", eles precisam ter mais de 140 metros de diâmetro e se aproximar a menos de 7,5 milhões de quilômetros da Terra.
"O monitoramento desses objetos é um passo essencial para a preservação do nosso planeta. Do ponto de vista astronômico, a Terra encontra-se em um ‘campo de batalha’ cósmico e através do monitoramento dos asteroides, os astrônomos tentam detectar com antecedência o aparecimento dessas rochas espaciais. Por mais que o asteroide seja considerado pequeno, o impacto pode trazer consequências devastadoras", explica o professor de física Guilherme Schinzel, do Colégio Marista João Paulo II, em Brasília.
Os oito principais asteroides monitorados pela Nasa
Medidas para evitar possíveis impactos
Um impacto muito grande de um asteroide na Terra poderia ser catastrófico, como foi o caso do objeto astronômico que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos. Um evento desse causaria efeitos devastadores que incluem incêndios, tsunamis e mudanças climáticas extremas. Por isso, o monitoramento constante é essencial.
Mesmo se o asteroide chegar perto o suficiente para ser considerado uma ameaça, os cientistas já estão desenvolvendo maneiras para desviar ou destruir o objeto e manter nosso planeta à salvo.
"Existem estratégias como o impacto cinético (colisão de uma nave para alterar sua trajetória) e desvio gravitacional (uso da gravidade de uma sonda para modificar sua órbita). A Nasa já testou com sucesso a missão Dart, que alterou a trajetória de um asteroide pequeno", aponta o professor de geografia Rodrigo Otávio Mendes, do Colégio Católica Brasília.
Metrópoles