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O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta terça-feira, 25, a elevação do teto de juros do crédito consignado para pensionistas e aposentados do INSS de 1,80% para 1,85% ao mês, limite ainda abaixo do reivindicado pelas instituições financeiras.
Os bancos consideram o patamar vigente insuficiente para assegurar a rentabilidade das operações diante do ciclo de alta da taxa Selic pelo Banco Central e demandavam a elevação do teto para 1,99%, segundo proposta apresentada por representante da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no conselho.
O teto estava em 1,80% desde o começo de janeiro.
A decisão pela alta considera os dois últimos aumentos da taxa básica de juros Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para as operações de cartão de crédito consignado não houve mudança e a taxa se manteve em 2,46% ao mês.
O teto dos juros do empréstimo consignado do INSS - no qual a parcela é descontada diretamente do benefício - é definido pelo CNPS, que conta com 15 membros, sendo seis ligados à pasta da Previdência. Também compõem o conselho representantes de aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores.
Como funciona o consignado
Nessa modalidade de empréstimo, as as prestações são descontadas diretamente do benefício.
Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo. Desse total, 35% são para empréstimo pessoal, 5% para cartão de crédito e 5% para cartão de benefício.
O empréstimo pode ser pago em até sete anos e os juros são limitados, o que significa que a instituição financeira pode cobrar menos, mas não mais do que o teto de juros.
Pesquise a menor taxa
Dentro da plataforma do INSS é possível realizar uma busca para encontrar a menor taxa cobrada entre os bancos. Confira como fazer:
ISTO É